terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Campo Morfogenético nas Constelações Familiares pela prof. Silca em Joinville-SC

                            Campo Morfogenético nas Constelações  Familiares
            Segundo a teoria do biólogo Rupert Sheldrake dos campos morfogenético nas constelações familiares – pode-se explicar como se passa a “influência” do passado familiar para o descendente.  A teoria diz que informações vividas por membros da mesma espécie ficam armazenadas em um campo invisível, o campo mórfico, e o conteúdo destas experiências  ficam acessíveis posteriormente para membros da espécie, não importando o tempo do evento ou se houve ou não contato entre os membros. O aprendizado e a influencia vem pelo campo mórfico, e não pelo convívio  e contato “pessoal”. Não há explicação cientifica definitiva ainda, só pode se ver isso na prática durante a constelação.

            Na Constelação o sistema de relações do consulente se faz presente com todas suas tensões internas e que afetam a cada uma das pessoas desse sistema, incluindo o consulente. Essas tensões provocam a movimentação dos representantes para uma nova situação sem conflitos.

Constelação Sistêmica Familiar com a profª de regressão de memória, Silca Malutta em Joinville


Correlação entre Constelação Sistêmica Familiar e Regressão de memória

             O presente comentário sobre a correlação entre Constelação Sistêmica Familiar e Regressão de Memória Ericksoniana  se faz esclarecedora porque o método, a dinâmica de Bert Hellinger  renovou práticas que vêm ao encontro da nossa evolução espiritual por meio da fenomenologia e paranormalidade.
            A terapia de regressão Ericksoniana  procura auxiliar o consulente a eliminar o controle do passado sobre a pessoa no presente da mesma forma que ocorre com a terapia de constelação sistêmica  no atendimento individual e em grupo. Podem emergir, em um espaço curto de tempo, sentimentos  intensos que o terapeuta acompanha, dirige e acolhe ao entrar nos processos de conscientização da mente subconsciente/inconsciente.
        O resultado esperado nestes processos terapêuticos; ao campo que se forma através das imagens internas,  leva a pessoa  entender melhor o que se passa com ela. “Um novo olhar para a mesma vida”.  O que se denomina "regressão"  ou entrar no “campo mórfico” ocorre quando o consulente se reconecta com uma memória passada, como consequência seu corpo reage como naquela época, como se o passado fosse realidade agora. O terapeuta leva o consulente a sair  do padrão de estagnação por meio de frases de solução, ou ressignificações ou ainda desprogramação.
         Na terapia de constelação em grupo com representante  podemos trabalhar diversos  distúrbios emocionais e transtornos do comportamento que, muitas vezes, não são favorecidos na terapia individual. Assim, quando este representante entra em ressonância com o campo morfogenêtico de quem está representando,  todo o sistema desta pessoa se movimenta, buscando encontrar no passado  as causas dos problemas atuais. Esse procedimento fenomenológico beneficia todos os sistemas desta pessoa no nível físico e espiritual.
        A fenomenologia durante um trabalho terapêutico das técnicas citadas  se dá na percepção do terapeuta  experiente, que pode vivenciar em ressonância com o consulente, como num holograma, não somente as reações físicas, mas também seus estados internos.  Bert Bellinger, criador da terapia de Constelação Sistêmica Familiar nos diz que muitas coisas hão de vir através da consciência pessoal, coletiva e espiritual.
Silca Malutta, Parapsicóloga e Consteladora Sistêmica Familiar. Prof. da Pós-graduação  Psicologia Transpessoal.

Artigo publicado pelo Jornal A Notícia do Estado de Santa Catarina em 20.01.2005