A Personalidade Congênita
Contrariando a concepção básica da
psicologia oficial de que a nossa personalidade se forma a partir de aspectos
genéticos, familiares e sociais, a
Psicoterapia reencarnacionista diz que nós já encarnamos com uma personalidade
definida: a que viemos apresentando nas nossas últimas encarnações. As
características individuais do nosso modo de agir e de reagir são as tendências
que já trazemos latentes conosco e que, no confronto com as situações da vida terrenas,
passam a manifestar-se. São modos de
pensar, de sentir e de expressar-se que trazemos em nossos corpos emocional e
mental, que nos caracterizam e que já nascem conosco. Segundo a obra
Reencarnação no Brasil de Hernani Guimarães Andrade nós não formamos uma
personalidade, nós a revelamos. Somos um Ser de vários corpos, sendo o físico o
único facilmente visível, por isso parece que apenas ele existe, mas além dele
temos o corpo emocional, dos sentimentos e emoções, e o corpo mental dos
pensamentos.
Após a morte, que é apenas a morte
do corpo físico, os corpos sutis permanecem como são e mesmo todo o estudo e
trabalho de conscientização realizado no Plano Astral, no período intervidas,
não os podem modificar substancialmente.
Ao reencarnarmos, aqui chegamos no mesmo nível de sentimentos e de pensamentos
de quando saímos da última vida terrena e, portanto, cada um de nós, ao passar
pelas situações atuais da vida intrauterina e da infância, vai reagir a seu
modo. Isso é facilmente observável em famílias com vários filhos, em que cada
um tem a sua maneira de ser desde nenê: um é bravo, impaciente e agressivo,
outro é calmo, suave e meigo; outro é magoável, retraído e entristece-se
facilmente, e assim por diante. E por que
é assim? Porque tudo é uma continuação, nós somos o mesmo que
desencarnou na vida terrena passada, apenas mudamos a nossa forma física, o
nome e os demais rótulos, mas permanecemos intrinsecamente iguais em evolução. Em
1979, o Dr Morris Netherton (EUA) publicou “ You have Been Here Before” (Já
vivemos antes). (ed.Europa-América-Lisboa).
Essas tendências negativas revelam,
por si só, o que viemos curar, ou melhorar, ao reencarnarmos. O que acontecerá
serão reforços ou atenuações dessas características pelas vivências atuais,
intra ou extrauterinas, e no decorrer da encarnação, ou seja, a piora, a
melhora ou, às vezes, a mera manutenção do que já veio conosco ao nascermos.
Tudo é uma continuação, “vida após vida” e aí se revela a Personalidade Congênita
e aí encontramos a nossa proposta de Reforma Íntima.
Silca T Malutta,
Parapsicóloga, Esp. Profª de regressão de memória do Instituto de
Parapsicologia de Joinville. silcamalutta@gmail.com
(47) 3433-5360 – 8449-8400 A Personalidade Congênita