Artigo publicado pelo
Jornal Notícias do Dia em 10.07.2013
CEREBRO CONSCIENTE
Aprendemos a meditar de forma
consciente, que, na realidade, é um processo de aquietar o cérebro, tão valioso
em proteger-nos, até que alguma sinalização interior nos diga que estamos
prontos para sabermos mais. Em nossa jornada interior é o cérebro
consciente, estado Beta, que faz as perguntas práticas, que observa e assimila
o conhecimento. Entretanto, o cérebro inconsciente tem muitas respostas
estocadas, que só emergem na quietude necessária para serem ouvidas em estado
Alfa. Aprender a dialogar com o inconsciente é tão simples como aprender a
fazer as perguntas adequadas e ouvir as respostas que vêm lá de dentro.
Certas pessoas parecem ter um
acesso mais fácil do que outras à informação contida no
subconsciente/inconsciente. Em determinadas sessões de regressão, a informação
flui, em outras, temos que nos empenhar bastante para facilitar o fluxo de
informação que parece retido ou sepultado no interior. A função do terapeuta que trabalha a linguagem
do subconsciente é manter a pessoa na
trilha certa, sendo extremamente importante como parte da combinação para abrir
a sala de arquivos, fazendo-lhe perguntas que a levarão às próprias respostas
deixando de lado a mente crítica e confiando em sua intuição. A regressão é um
recurso útil e eficaz para inúmeros quadros psicológicos que resistem aos
métodos terapêuticos tradicionais.
A duração do tempo é importante para fazer emergir uma determinada dose
de informação concernente a uma vivência passada, nesta vida ou em vidas
anteriores a esta. O equilíbrio do trabalho entre o hemisfério consciente e
subconsciente da mente centraliza e permite que a informação flua liberando
informação que lhe é necessária.
As informações viram somente
aquelas com que é capaz de lidar no momento. Neste sentido, o prático cérebro
consciente tem uma função inestimável, uma vez que esta parte analítica da
mente atua como guardião dos portais do subconsciente/inconsciente. O indivíduo
deve confiar na função de seu cérebro consciente certo de que só liberará o que
for adequado ao momento.
A revisão de uma vivência passada
pode ajudar um indivíduo a ver onde e como desenvolveu certos julgamentos que o
limitam no presente. Talvez sejam significativas apenas para a pessoa que as
revive. Permanece o fato de que as memórias extraídas causam não apenas um
profundo senso de alívio, mas também uma atitude modificadora de vida.
Uma coisa é certa, ninguém passa por uma regressão e continua a mesma – o poder
de transformação da regressão é sem precedentes.
Silca T Malutta – Parapsicóloga clínica, professora
de regressão de memória.
Contantos: (47) 3433-5360 ou 8449-8400